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Cosmologia é o universo de conhecimento, disponível para cada ser que busca compreender os mistérios da vida. De onde viemos? Por que? Para que? Perguntas que nos fazem volver os olhos para o céu e contemplar os ensinamentos dos nossos antepassados. E, ainda, temos a dádiva de poder experimentar, encontrar o verdadeiro sentido da existência por nós mesmos, através das nossas próprias vivências.

Sobre este espaço:

Compartilho aqui conhecimentos de Cosmologia Energética, pensamentos, sentimentos e experiências decorrentes de minha autopesquisa e meu caminhar pela vida.

Investigo a hipótese de que, ao expressá-los a você e a mim mesma, provoco uma dinamização dos elementos os quais, estagnados no modo de ver humano, representam passado, presente e futuro.

Colocando-os em conexões diversas, interagindo com outras consciências, outros corações, podem fluir dentro do movimento cósmico nas multidimensões, rumo ao absoluto.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Fragilidade do nosso sentido de realidade

Esta máquina quântica aparentemente simples abre o caminho para que se discuta os limites da mecânica quântica e até mesmo o nosso próprio sentido do que é a realidade. [Imagem: O'Connel et al.]

Máquina quântica é escolhida a descoberta do ano pela Science: "Em última instância, a máquina quântica abre o caminho para que se discuta os limites da mecânica quântica e até mesmo o nosso próprio sentido do que é a realidade."

sábado, 4 de dezembro de 2010

A COZINHA 1 – exercitando a principal magia.



A primeira lição: fazer o pão - 2006
                                              2012

A MONTANHA - 3a. GERAÇÃO (confira neste link)
                          
    O ponto de reunião era a cozinha
   A cozinha existia ao redor do fogo
   Eram sete (ao menos deveriam ser)
   Número mágico associado ao verde. 
(do livro inacabado Os Pequenos Ciganos da Montanha, do MESTRE JUAN)



A primeira tarefa: aprender a preparar o que nutre o nosso corpo.

Talvez ainda não compreendêssemos a real importância desse ato. Como atores de uma peça teatral, atendíamos ao comando do nosso diretor. 

Os passos da dança, ele insistia em passar, através dos pressupostos transpostos do teatro para a vida que, no entanto, soavam como um código incompreensível para muitos de nós, cujo objetivo era simplesmente corresponder ao papel que nos tocava, sermos admirados, sermos amados, de onde surgiam os conflitos.


Disposição das Energias
num Aquariano
Embora cada um nasça com uma configuração determinada de energias nos chakras (veja disposição das energias nos demais signos no link Jogo de Pedras do Marrom), podemos comandá-las, fazer mudanças de acordo com as nossas ações, ou estado de espírito. 

Isso é ensinado para que saibamos nos harmonizar com o ambiente.

Na Cozinha 1, não se pode entrar com o centro (chakra umbilical que comanda o movimento) em Dourado, colocando a ênfase no eu; tampouco em Azul, enfatizando o conhecimento; ou em Marrom, enfatizando o trabalho; ou em Violeta, enfatizando o sofrimento. Qualquer dessas posturas está em desacordo com esse momento sagrado, portanto, cria problemas como, no mínimo, uma incômoda má digestão, em si próprio e/ou nos companheiros.

Para encarregar-se da Cozinha 1, primeiramente deve-se saber fazer o fogo, que rege esse espaço. O fogo se acende colocando no centro o Vermelho ou o Preto.

Na sequência, irá alternando no centro o Branco – sendo reverente, puro, limpo - e o Verde – cozinhando para alimentar a si e aos outros.

Nhá Chica
Acender uma vela à Nhá Chica  e fazer as preces coloca o Branco no chackra umbilical. Assim, cria-se o clima propício para iniciar os trabalhos.

Preparar o café, cortar o pão assado no dia anterior, passar manteiga ou geléia. Os aromas e o calor do fogo contagiam e fazem com que as pessoas experimentem o que as sustenta e também convivam com o que não é, através das ilusões.

Antes do SER, existem as ilusões do ser.

Para compor o almoço, ou o jantar, não mais do que doze elementos, contando o fogo e a água, para não ser indigesto. Arroz, feijão, sal, alho, cebola, verdura, legume, proteína animal; de sobremesa um pedaço de goiabada, onde entra goiaba e açúcar.  Essa refeição será deliciosa e nutritiva.

Ao tocar o sino, todos se assomam à Cozinha. Se estiver de boné, deve tirá-lo, para que o ORI – chakra coronário - fique livre, alinhado com o céu, aberto para receber o alimento espiritual, enquanto alimenta seu físico.

No final, cada um lava seu prato e sua caneca.  

Os responsáveis pela Cozinha ainda terão que lavar as panelas, fazer o pão, deixar tudo organizado para o dia seguinte.

Para o Verde, cozinhar é um prazer. Se quisermos encontrar um castigo para ele, será fazê-lo sentir-se inútil, deixá-lo fora da Cozinha.

Nessa tarefa, onde o ser humano se torna divino, é essencial contar com o auxílio do Branco. 

Como dizem os velhos, o Verde e o Branco manejam o fogo.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

RELÓGIOS - PARTE I

O universo tem regras que fogem à nossa compreensão. Os opostos se atraem, os semelhantes se atraem...  Essas contradições aparentes abrem a nossa mente para as múltiplas possibilidades, dentro das quais estamos sempre procurando encontrar algum padrão para nossa lógica tacanha.

Assim, com a concordância da elite, na antiguidade, e respaldo do inconsciente coletivo, ficou convencionado que, durante o ano, o Planeta Terra viaja através de um cinturão de constelações, como são vistas daqui (nos parênteses, a cor respectiva): Áries (Dourado), Touro (Verde), Gêmeos (Branco), Cancer (Celeste), Leão (Preto), Virgem (Amarelo), Libra (Azul), Escorpião (Violeta), Sagitário (Vermelho), Capricórnio (Marrom), Aquário (Rosa) e Peixes (Prata).
As 12 Energias
No sentido vertical, primos;
No sentido horizontal, irmãos.
De baixo para cima FOGO, TERRA, ÁGUA  e AR
 Calculando-se as configurações do universo através da janela terrestre no momento do nascimento de cada ser, considera-se latitude, longitude, posições das constelações e planetas e suas relações, os dias e as horas, que também são regidas pelas energias emanadas pelos planetas e luminares.

Para a Cosmologia Energética, essas energias ficam em volta da terra, em capas que as dividem em primos e, como que obedecendo a um gigantesco relógio, movem-se segundo os dias da semana e as horas, entram no Planeta e vão interagindo umas com as outras, massificando-se como irmãs, ou separando-se, numa verdadeira dança de partículas coloridas.
Tabela das Cores e as Horas elaborada por Vera Fernandes
(clique na figura para ampliar)

Um dos relógios utilizados divide o dia em quatro Campos: 1) Campo de Fogo, do nascer do sol até o meio dia; 2) Campo de Terra, do meio dia até o pôr do sol; 3) Campo de Água, do pôr do sol até a meia noite; 4) Campo de Ar, da meia noite até o nascer do sol do dia seguinte. Cada dia da semana corresponde a uma cor: Domingo é o Violeta, regente Lua; Segunda-Feira é o Amarelo, regente Mercúrio; Terça-Feira é o Celeste, regente Vênus; Quarta-Feira é o Dourado, regente Sol; Quinta-Feira o Vermelho, regente Marte; Sexta-Feira é o Verde, regente Júpiter; Sábado é o dia Rosa, regente Saturno. 

Algumas correspondências diferem daquelas utilizadas pela Astrologia, que segue o calendário modificado pelo clero por questões de conveniência. 

Relógio de Cores pintado em pedra São Tomé
Efemérides
Para encontrar a hora de cada Energia, que varia de acordo com os meses do ano, existem as Efemérides, de onde extraimos os dados necessários levando em conta as coordenadas geográficas. Nesse livro constam, mês a mês, os movimentos dos planetas e luminares, dispostos em graus de 0 a 29, observando-se do meridiano de Greenwich, localizado no Observatório Real, Londres-UK.


Foi definido por acordo internacional, em 1884, como o primeiro meridiano, dividindo o Globo em Oriente e Ocidente, servindo de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários.
Na Montanha de São Thomé das Letras, marcamos o horário do nascer e do pôr do sol, diretamente, ao assistirmos a esse espetáculo, para calcular as mudanças das horas naquele ponto exato da Terra. E observamos as cores do céu, para nos certificarmos do dia da semana. Ver para crer, tônica de São Tomé que, dizem, era virginiano.

Mas, também, somos livres para repetir as palavras de um sábio pisciano: "Se vemos, não precisamos crer". E nos guiar por essa premissa.


Ou ainda, parar para pensar, com nossa própria descrença, dispondo-nos a descobrir, ou não: Será que nossos olhos veem a realidade? Serão eles que  criam a realidade que vemos?

Nos próximos posts, poderei detalhar mais como são utilizados esses instrumentos e apresentar outros.


sábado, 20 de novembro de 2010

sacaRose


Aos poucos, ela ia vencendo a dor. Paulatinamente, voltava a raciocinar...


Acompanhando o que considerava ser um de seus melhores momentos de lucidez sensorial, os ossos de sua face que, sem perceber, vinha massacrando ao longo de sua vida, gritaram seu apelo definitivo, fazendo-a desmoronar fisicamente.

Nas brumas da noite, tensão, ranger de dentes. 

Sim, muita coisa deve ser trancada dentro de nós, ensinaram as vivências anteriores.

Deve-se usar um véu para ir ao confessionário. Branco, para quem é virgem. Hipótese contrária, preto ou cinza. Ansiosa, repassava cada passo do ritual: o que ia falar, o que o sacerdote iria responder... - Você é uma menina virtuosa, disse ele, sentenciando-lhe a penitência pelos pecados confessados. 

Se não tiver confessado todas as suas faltas, o Corpo de Cristo sangrará em sua boca.

Também tem aquela máquina de apertar os dedos e outros inventos infalíveis para produzir sofrimento.

Cessadas as tentativas de extrair a confissão, ainda existem os instrumentos cortantes, capazes de retirar a pele, separar a carne dos ossos...

Qual era o segredo, afinal?

Ela nem se lembrava mais, tantos anos enterrada viva.

Ao receber o Chamado, reviveu a sensação de liberdade, como se voltasse de uma viagem ao centro da Terra.

O mestre havia dito que ela tinha um terceiro olho, onde se instalara uma energia prateada, que podia enxergar o invisível.

SacaRose, apelidara ele.

Talvez tivesse vislumbrado seu ser, previsto o desenrolar de toda história, usando seu dom inerente. Ou então, simplesmente, através de um processo natural, as sinonímias foram se agregando naturalmente.

Sacarose. Produto que tem uma origem natural, porém, existem adições químicas que o modificam. Fabricada para solucionar o amargor, equilibrar os desequilíbrios de doçura. Quase natural, quase perfeito. 

Ela sempre se esforçava para adoçar os outros. Tinha as receitas. Era quase natural, quase perfeita. Podia passar despercebida, sem incomodar ninguém. Sem decepcionar ninguém. Externamente, amor de conta-gotas; por dentro, o magma ancestral borbulhando, barrado pela arcada dentária.


O aparato deve estar ajustado, recebendo por igual o peso de sua estrutura. Carregada pelos amparadores, ela reencontrava a doçura do apoio.


Feixes de luz transpassavam seu corpo.





Ela, dependurada.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Chamado


Quando o ví pela primeira vez, estava sentado no chão, como um índio, sem se destacar da roda.

Em palavras firmes, mas suaves, como se passassem pelo crivo da modéstia, não só aquela de quem procura velar suas qualidades, mas aquela de quem observa, acolhe, considera o interlocutor, ele discorria sobre as coisas do Céu e da Terra.

Como um prestidigitador, ia transformando tudo em multicores: o Sol - em dourado; a Lua - violeta; Mercúrio - amarelo; a Terra - marrom; Marte - em vermelho; Vênus - celeste; Júpiter - em verde; Saturno - rosa; Urano - branco; Netuno - prata; Plutão - preto... E o azul, é o planeta peregrino Elno, viajando pelo espaço infinito.

Fogo, terra, água, ar... Moviam-se ao seu comando, encantados por seus sons e cânticos, como nos chamados que relata a Bíblia, privilégio reservado somente aos santos.

Como Deus chegou assim, tão perto de mim?

Sua observação, de que eu tinha o raro dom de saber o que queria perguntar, ou perguntar o que queria saber, permaneceu como um troféu em meus sentidos, instigando-me a conquistar mais vitórias sobre minha própria ignorância.

As cores, ele as transformava em energias, pontos de luz, cada qual com seu movimento, interagindo e integrando-se no universo, seguindo uma ordem que meu cérebro não comportava, porém podia vislumbrar. Uma dança, uma sinfonia, um pulsar dinâmico, infinito, indefinível.

Cada átomo possui a história de suas viagens, ensinava ele, realizadas pela força da atração e da repulsão. Conectam-se, rearranjam-se em seus diferentes estados e condições, reafirmando sua presença através das sucessivas transformações, tornando única cada milionésima fração de tempo.

Cada mínimo instante de eternidade tem sua razão de ser!

Simplificando o relógio em escala de 0 a 9, como fazem os que vivem neste plano, é possível entender a importância de cada passo:
  • O grau 0 é um início de ciclo e o grau 9 o término - a energia tem o privilégio de não vir com pendências, ou obrigações. Como a planta, ou o animal.
  • Para o grau 1, o importante é a experiência, a independência de experimentar por si mesmo.
  • A energia de grau 2, já se comprometeu com algo e tem assuntos a resolver.
  • Em grau 3, tem missão a cumprir, precisa fazer algo com o que aprendeu até este estágio.
  • Em grau 4, deve concretizar uma ação.
  • Em grau 5, após a experiência da concretização, precisa aperfeiçoar a forma, buscar novas idéias.
  • Em grau 6, abre-se a possibilidade de iniciar-se em um novo caminho.
  • Em grau 7, dar seguimento ao novo aprendizado, graduar-se
  • Em grau 8, deve repassar seu conhecimento, sua bagagem, compartilhar com os demais.

Sintonizada nessa dimensão, juntar-me ao céu de estrelas tornou-se uma idéia fixa, a exigir o direcionamento de todas as minhas energias. Uma reação instintiva, já que meu olhar tinha apenas uma única direção.

Até então, não havia encontrado alguém que exprimisse de forma tão intensa e pura o amor, como o concebia: o reconhecimento do espírito, o enxergar ao olhar.

Inexoravelmente, segui o chamado, acreditando libertar-me.

Não pensava, apenas sentia.



sábado, 6 de novembro de 2010

A CIDADE IDEAL - A Montanha - o início

      
A Montanha do Gigante (iluminada, ao fundo)
              Amar-te

        É adormecer
        Com o canto dos pássaros

        É acariciar
        O vento

        É gozar
        Nas águas

        É abraçar
        O fogo
                                     Que era o amor?
                                     Dentre eles, até ali,
                                     Ninguém o conhecia.

  (Versos acima do livro inacabado: “Os pequenos ciganos da Montanha” – Juan)

 Foi um encontro de várias partes, como raramente ocorre.
    Unidos, sentíamos que era possível construir uma nova cidade, concretizar aquela que existia nos nossos sonhos.
   O que gerou essa força foi a similitude de idéias, de formas de buscar e exercitar o amor, de acordo com concepções pessoais que, a despeito de oposições ocultas, inconscientes ou não, permitiam conviver e criar um projeto comunitário.
  Revendo nossas ações, podemos perceber o quanto cada um de nós, intimamente, buscava decifrar uma incógnita comum: o AMOR.


   Acordamos cedo naquele dia, em que fomos conhecer a Montanha do Gigante. No alto da montanha, reencontramos o prazer de respirar e saudar o sol. Reencontramos o nosso lugar, situando-nos no centro dos pontos cardeais. De onde viemos, com nossa pouca visão, não importava onde estava o norte, o sul, o leste, o oeste...
    Mas, na Montanha, aprendemos que esse conhecimento é vital para executar a menor das tarefas, pois em cada canto predominam determinadas energias, que devem ser consideradas.
    Através de seu conhecimento da Cosmologia, o Gênio Criador sabia que a energia mais importante para o terráqueo, através da qual ele realiza seu aprendizado a caminho da espiritualidade, é o Verde, cor espiritual do elemento terra, que representa o alimento físico, mental e espiritual.
    Pela sua importância, os sábios mencionam sete casas do Verde, que devem ser trabalhadas durante a existência neste Planeta.
    O verde é a matriz do cérebro humano, a partir da qual se desenvolvem suas vivências, seus códigos de conduta.
    Começa pelo alimento físico, na mão que sustenta, limpa, alimenta, bate, sacode; amplia-se para o mental, através da mão amiga, da percepção do entorno onde se come, aprende e ensina; passa pelo espiritual através da devoção, do plantar para o eterno.
     Assim, a Cidade Ideal, situada na montanha de 45 alqueires, em São Thomé das Letras, foi criada com 7 Cozinhas, oferecendo a possibilidade de vivenciar plenamente essas realidades (em Minas Gerais, a cozinha é o ponto de encontro principal, muito mais do que a sala de estar):



COZINHA 1 – Realidade Social
Sendo a Realidade onde ocorre o primeiro contato do indivíduo com o meio, foi a primeira a ser criada. Nela, sempre deve haver lenha acesa e alimento para todos. 
  • Simbolismo: onde se nutre; magia obrigatória e mais elevada do terráqueo – preparar sua alimentação.
  • Elemento: FOGO
  • Direção: SUL
  • As energias que manejam o Fogo são o Branco e o Verde. 
COZINHA 2 – Realidade Profissional
Nesta Cozinha, realizam-se as aulas disciplinares, os trabalhos braçais.
  • Simbolismo: vida escolar, educação; trabalho; primeiras disciplinas; onde se assume um compromisso.
  • Elemento: TERRA
  • Direção: OESTE
  • As energias que manejam a Terra são o Prata  e o Vermelho.
COZINHA 3 – Realidade Vocacional* (leia observação abaixo)
Nesta Cozinha exercita-se o poder das palavras, dos pensamentos, cultiva-se e manipula-se plantas medicinais.
  • Simbolismo: tentativa de equilíbrio entre a educação de casa e da escola; a cura; onde a palavra ganha forma e entra pela primeira vez a magia e a estratégia.
COZINHA 4 – Realidade Emocional
Nesta Cozinha realizam-se festas e eventos para os montanheses e comunidades vizinhas.
  • Simbolismo: situações limite; morte; jogos; festas; epidemias; cerimônias.
  • Elemento:  ÁGUA
  • Direção: NORTE
  • As energias que manejam a Água são o Preto e o Rosa.
    COZINHA 5 – Realidade Íntima* (leia observação abaixo)
    Nesta Cozinha, foi instalada a Creche e estava planejado um centro médico que não se concretizou, devido ao alto custo.
    • Simbolismo: íntimo; convivência como parte natural do TODO; transmutação; alquimia.
    COZINHA 6 – Realidade Pessoal
    Nesta Cozinha, não se dá trabalho ao estômago; é o local do jejum, do preparo para se receber as mensagens dos sonhos.
    • Simbolismo: entrega; delírio; sonhos; mensagens; além da realidade.
    • Elemento: AR
    • Direção: LESTE
    • As energias que manejam o Ar são o Amarelo e o Celeste
    COZINHA 7 – Realidade Espiritual * (leia observação abaixo)
    Esta Cozinha já existia na Montanha – uma caverna de pedra, ao lado do muro construído pelos escravos que habitaram a região. Local para conversar com o Divino, independentemente de crença ou religião.
    Cozinha 7 - foto de Zé Bambu
    • Simbolismo: a verdade de cada um; o espírito; Deus.
    *Obs: As cozinhas 3, 5 e 7 não são manejadas por energias específicas, sendo abertas às experiências individuais.
         Ao optar por uma vida simples, subimos, um a um, cada qual carregando parte de seus pertences.
        Várias viagens seriam necessárias para levar o que atenderia às nossas necessidades.
        Enfrentando a longa estrada que levava ao lugar dos nossos sonhos, sentindo o peso de cada coisa, ficava mais fácil despojar-se do supérfluo.

                A entrada da Montanha... foto de 2012. A trilha se alargou com o tempo.

    A CIDADE IDEAL - A Montanha - o início

          
    A Montanha do Gigante (iluminada, ao fundo)
                  Amar-te

            É adormecer
            Com o canto dos pássaros

            É acariciar
            O vento

            É gozar
            Nas águas

            É abraçar
            O fogo
                                         Que era o amor?
                                         Dentre eles, até ali,
                                         Ninguém o conhecia.

      (Versos acima do livro inacabado: “Os pequenos ciganos da Montanha” – Juan)

     Foi um encontro de várias partes, como raramente ocorre.
        Unidos, sentíamos que era possível construir uma nova cidade, concretizar aquela que existia nos nossos sonhos.
       O que gerou essa força foi a similitude de idéias, de formas de buscar e exercitar o amor, de acordo com concepções pessoais que, a despeito de oposições ocultas, inconscientes ou não, permitiam conviver e criar um projeto comunitário.
      Revendo nossas ações, podemos perceber o quanto cada um de nós, intimamente, buscava decifrar uma incógnita comum: o AMOR.


       Acordamos cedo naquele dia, em que fomos conhecer a Montanha do Gigante. No alto da montanha, reencontramos o prazer de respirar e saudar o sol. Reencontramos o nosso lugar, situando-nos no centro dos pontos cardeais. De onde viemos, com nossa pouca visão, não importava onde estava o norte, o sul, o leste, o oeste...
        Mas, na Montanha, aprendemos que esse conhecimento é vital para executar a menor das tarefas, pois em cada canto predominam determinadas energias, que devem ser consideradas.
        Através de seu conhecimento da Cosmologia, o Gênio Criador sabia que a energia mais importante para o terráqueo, através da qual ele realiza seu aprendizado a caminho da espiritualidade, é o Verde, cor espiritual do elemento terra, que representa o alimento físico, mental e espiritual.
        Pela sua importância, os sábios mencionam sete casas do Verde, que devem ser trabalhadas durante a existência neste Planeta.
        O verde é a matriz do cérebro humano, a partir da qual se desenvolvem suas vivências, seus códigos de conduta.
        Começa pelo alimento físico, na mão que sustenta, limpa, alimenta, bate, sacode; amplia-se para o mental, através da mão amiga, da percepção do entorno onde se come, aprende e ensina; passa pelo espiritual através da devoção, do plantar para o eterno.
         Assim, a Cidade Ideal, situada na montanha de 45 alqueires, em São Thomé das Letras, foi criada com 7 Cozinhas, oferecendo a possibilidade de vivenciar plenamente essas realidades (em Minas Gerais, a cozinha é o ponto de encontro principal, muito mais do que a sala de estar):



    COZINHA 1 – Realidade Social
    Sendo a Realidade onde ocorre o primeiro contato do indivíduo com o meio, foi a primeira a ser criada. Nela, sempre deve haver lenha acesa e alimento para todos. 
    • Simbolismo: onde se nutre; magia obrigatória e mais elevada do terráqueo – preparar sua alimentação.
    • Elemento: FOGO
    • Direção: SUL
    • As energias que manejam o Fogo são o Branco e o Verde. 
    COZINHA 2 – Realidade Profissional
    Nesta Cozinha, realizam-se as aulas disciplinares, os trabalhos braçais.
    • Simbolismo: vida escolar, educação; trabalho; primeiras disciplinas; onde se assume um compromisso.
    • Elemento: TERRA
    • Direção: OESTE
    • As energias que manejam a Terra são o Prata  e o Vermelho.
    COZINHA 3 – Realidade Vocacional* (leia observação abaixo)
    Nesta Cozinha exercita-se o poder das palavras, dos pensamentos, cultiva-se e manipula-se plantas medicinais.
    • Simbolismo: tentativa de equilíbrio entre a educação de casa e da escola; a cura; onde a palavra ganha forma e entra pela primeira vez a magia e a estratégia.
    COZINHA 4 – Realidade Emocional
    Nesta Cozinha realizam-se festas e eventos para os montanheses e comunidades vizinhas.
    • Simbolismo: situações limite; morte; jogos; festas; epidemias; cerimônias.
    • Elemento:  ÁGUA
    • Direção: NORTE
    • As energias que manejam a Água são o Preto e o Rosa.
      COZINHA 5 – Realidade Íntima* (leia observação abaixo)
      Nesta Cozinha, foi instalada a Creche e estava planejado um centro médico que não se concretizou, devido ao alto custo.
      • Simbolismo: íntimo; convivência como parte natural do TODO; transmutação; alquimia.
      COZINHA 6 – Realidade Pessoal
      Nesta Cozinha, não se dá trabalho ao estômago; é o local do jejum, do preparo para se receber as mensagens dos sonhos.
      • Simbolismo: entrega; delírio; sonhos; mensagens; além da realidade.
      • Elemento: AR
      • Direção: LESTE
      • As energias que manejam o Ar são o Amarelo e o Celeste
      COZINHA 7 – Realidade Espiritual * (leia observação abaixo)
      Esta Cozinha já existia na Montanha – uma caverna de pedra, ao lado do muro construído pelos escravos que habitaram a região. Local para conversar com o Divino, independentemente de crença ou religião.
      Cozinha 7 - foto de Zé Bambu
      • Simbolismo: a verdade de cada um; o espírito; Deus.
      *Obs: As cozinhas 3, 5 e 7 não são manejadas por energias específicas, sendo abertas às experiências individuais.
           Ao optar por uma vida simples, subimos, um a um, cada qual carregando parte de seus pertences.
          Várias viagens seriam necessárias para levar o que atenderia às nossas necessidades.
          Enfrentando a longa estrada que levava ao lugar dos nossos sonhos, sentindo o peso de cada coisa, ficava mais fácil despojar-se do supérfluo.

                  A entrada da Montanha... foto de 2012. A trilha se alargou com o tempo.

      quinta-feira, 4 de novembro de 2010

      Humanos iwireless/i vão virar antenas móveis de celular e internet

      Humanos iwireless/i vão virar antenas móveis de celular e internet: "Cada pessoa poderá se transformar em um repetidor de sinais, funcionando como um ponto de acesso móvel para a internet ou para a transmissão dos sinais de telefonia celular."

      quinta-feira, 28 de outubro de 2010

      Visão 3x4: NEUROCIÊNCIA

      Visão 3x4: NEUROCIÊNCIA: "ESTA MATERIA REVELA DE FORMA CIENTIFICA COMO FUNCIONA O NEUROEIXO ( FILTRO COMPOSTO POR 64 PEDRAS) - RESSALTA QUE A DEFINIÇÃO DE VALORES/FRA..."

      terça-feira, 26 de outubro de 2010

      Próteses biônicas serão ligadas ao cérebro com luz

      Próteses biônicas serão ligadas ao cérebro com luz: "Os cientistas desenvolveram sensores fotônicos que poderão melhorar as conexões entre os nervos e os membros biônicos ao substituir os eletrodos metálicos por luz."

      domingo, 3 de outubro de 2010

      O Mapa Cosmológico: um guia neste contexto de caos

      Não temos mais tempo.
      Essa sensação de urgência, de perda, nos envolve a todos.

      A Ciência já comprovou, não se trata apenas de uma impressão subjetiva, frente às miríades de exigências deste mundo industrializado, comercializado, digitalizado, globalizado... O ritmo do Planeta está realmente alterado, sincronicamente com o universo ao seu redor.

      Você também se sente perdido, a perguntar-se:
      _ Quem sou eu?
      _ O que faço aqui? E para que?
      A necessidade de encontrarmos nosso lugar neste contexto de caos nos faz buscar respostas a essas questões.
      A vida moderna afastou o homem de sua fonte. Para beber água, ou ser iluminado, basta abrir a torneira, ou acionar o interruptor. Essas facilidades tornaram-no menos contemplativo, mais sedentário, mais voltado às ações imediatas junto às obrigações familiares, os estudos e a profissão, as relações sociais e íntimas, que o detém no plano físico, repetindo indefinidamente certos padrões inconscientes.
      Se não brilhamos, é porque nossos corpos estão desconectados da fonte energética, da qual somos parte integrante, da luz que somos nós mesmos. Existe algum fio solto, alguma lâmpada danificada...
      O Mapa Cosmológico, também chamado Carta de Gestação, desenvolvido através de ensinamentos dos xamãs, pode ser consultado como guia em sua caminhada. A partir de cálculos matemáticos, onde se levanta o clima exato da gestação e do nascimento de cada indivíduo, o mapa revela os programas que compõem seu corpo energético e os sistemas que atuam nele, trazendo à consciência potencialidades e esquemas de comportamento.
      Sentir a ressonância de seu Ser com o movimento do Cosmos pode ajudá-lo a reajustar a conexão com sua alma imortal e indestrutível, a reencontrar a unidade e interdependência com as coisas da natureza, abrindo a possibilidade de mover-se com amplitude, em harmonia com o tempo, para atingir seus objetivos essenciais.

      Veja mais em: MAPA COSMOLÓGICO - O QUE É


      quinta-feira, 23 de setembro de 2010

      A Cosmologia na China


      Entre as civilizações antigas é certo que a chinesa foi uma das primeiras a se preocupar com a astronomia. Já entre os séculos 3 e 4 antes de Cristo os astrônomos chineses Shi Shen, Gan De e Wu Xian mapearam as posições das estrelas no céu e determinaram algumas constelações (bem diferentes daquelas construidas no mundo ocidental uma vez que o desenho de constelações não possui base física). Segundo alguns historiadores, esse é o mais antigo mapa estelar que se conhece. Ao longo dos séculos muitas cópias foram feitas desse mapa. Abaixo mostramos a cópia mais antiga existente deste mapa, feita na Dinastia Tang, aproximadamente século IX da nossa era. Ele foi descoberto, na época moderna, nas ruinas de um mosteiro nos desertos da Ásia Central.


      Abaixo mostramos o mapa estelar da projeção polar sul feita para o globo celeste do engenheiro mecânico e cientista chinês Su Song (1020-1101) da Dinastia Song (960-1279). Esse mapa foi publicado pela primeira vez no livro "Xin Yi Xiang Fa Yao".




      A cosmologia da China antiga pode ser vista na arte, arquitetura e nos escritos mais antigos deste povo. Ela está fortemente impregnada com as religiões dominantes, o Taoismo e o Confucionismo.

      A cosmologia chinesa é muito esparsa no que diz respeito à criação. Entretanto, existe um mito que data do século 3 a.C. que estabelece que no começo, o céu e a terra estavam unidos sob a forma de uma vasta nebulosidade na forma de um ovo. O primeiro homem sobre a Terra foi Pangu, e foi ele que separou o céu e a terra. Alguns dizem que ele fez isso usando um machado. Outros dizem que ele fez isso crescendo cada vez mais até que os dois foram obrigatoriamente divididos. Em qualquer um dos casos, a porção mais leve deslocou-se para cima, tornando-se o firmamento enquanto a porção mais pesada acomodou-se na parte de baixo e se tornou a terra.

      Quando Pangu morreu sua cabeça se tornou as montanhas, seus olhos o Sol e a Lua, suas artérias e veias os mares e rios e seu cabelo e pele as plantas e os vegetais. Não obstante, seus restos mortais são ditos terem sido enterrados em algum lugar em uma montanha na província de Guangdong.

      A interpretação chinesa da orientação física do universo teve pouca influência filosófica. Existem várias interpretações individuais diferentes mas cada uma delas contém várias idéias básicas comuns sobre a estrutura universal.

      Sabemos que os chineses na verdade distinguiam entre estrelas e planetas e que já tinham notado o comportamento errático de vários corpos celestes. Existiam inicialmente três modelos de orientação celeste:
      • Gai Tian
        Era a teoria do firmamento em forma de domo. Ele colocava o que hoje chamamos de Ursa Maior no centro do domo celeste e a China ficava no centro da Terra.
      • Hun Tian
        Era a escola que previa um firmamento esférico com uma forma muito semelhante a um ovo de galinha onde a terra é como a gema. O firmamento era mantido suspenso por um vapor chamado "qi". Esta teoria particular conduziu a vários avanços tecnológicos na astronomia como a construção de esferas e anéis armilares.
      • Xuan Ye
        Era a teoria que nos dizia que o universo era infinito e os corpos celestes estavam suspensos nele. Essa idéia, obviamente, não era justificada por qualquer fato ou observação.
      Em quase todas estas interpretações do firmamento, um vento ou vapor celestial sustentava os corpos celestiais. Este é um conceito chines muito comum no qual o vento não somente mantinha suspensas as estrelas fixas no céu mas também, devido ao arrasto viscoso proveniente da Terra, produzia o movimento para trás do Sol, da Lua, dos cinco planetas visíveis e das estrelas.

      Os chineses percebiam o céu como sendo arredondado. Ele tinha nove níveis cada um dos quais separado por um portão e guardado por um animal particular. O nível mais alto era o "Palácio da Tenuidade Púrpura". Era ai que o Imperador do Céu vivia, na constelação que hoje chamamos de Ursa
      Major.





      No centro do céu estava o Pólo Norte e a Estrela Polar. O pólo celeste era uma característica crítica da cosmologia chinesa. Para os chineses esse centro era o ponto geográfico mais importante porque ele era o ponto mais próximo ao firmamento. Eles acreditavam que o coração da civilização estava situado no centro da Terra e à medida que a Terra se espalhava para fora deste centro as terras e seus habitantes se tornavam cada vez mais selvagens.

      Fonte: site do Portal do Ministério da Ciência e Tecnologia, que dispunha de um curso completo sobre Cosmologia nos diversos tempos.