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Cosmologia é o universo de conhecimento, disponível para cada ser que busca compreender os mistérios da vida. De onde viemos? Por que? Para que? Perguntas que nos fazem volver os olhos para o céu e contemplar os ensinamentos dos nossos antepassados. E, ainda, temos a dádiva de poder experimentar, encontrar o verdadeiro sentido da existência por nós mesmos, através das nossas próprias vivências.

Sobre este espaço:

Compartilho aqui conhecimentos de Cosmologia Energética, pensamentos, sentimentos e experiências decorrentes de minha autopesquisa e meu caminhar pela vida.

Investigo a hipótese de que, ao expressá-los a você e a mim mesma, provoco uma dinamização dos elementos os quais, estagnados no modo de ver humano, representam passado, presente e futuro.

Colocando-os em conexões diversas, interagindo com outras consciências, outros corações, podem fluir dentro do movimento cósmico nas multidimensões, rumo ao absoluto.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

RELÓGIOS - PARTE I

O universo tem regras que fogem à nossa compreensão. Os opostos se atraem, os semelhantes se atraem...  Essas contradições aparentes abrem a nossa mente para as múltiplas possibilidades, dentro das quais estamos sempre procurando encontrar algum padrão para nossa lógica tacanha.

Assim, com a concordância da elite, na antiguidade, e respaldo do inconsciente coletivo, ficou convencionado que, durante o ano, o Planeta Terra viaja através de um cinturão de constelações, como são vistas daqui (nos parênteses, a cor respectiva): Áries (Dourado), Touro (Verde), Gêmeos (Branco), Cancer (Celeste), Leão (Preto), Virgem (Amarelo), Libra (Azul), Escorpião (Violeta), Sagitário (Vermelho), Capricórnio (Marrom), Aquário (Rosa) e Peixes (Prata).
As 12 Energias
No sentido vertical, primos;
No sentido horizontal, irmãos.
De baixo para cima FOGO, TERRA, ÁGUA  e AR
 Calculando-se as configurações do universo através da janela terrestre no momento do nascimento de cada ser, considera-se latitude, longitude, posições das constelações e planetas e suas relações, os dias e as horas, que também são regidas pelas energias emanadas pelos planetas e luminares.

Para a Cosmologia Energética, essas energias ficam em volta da terra, em capas que as dividem em primos e, como que obedecendo a um gigantesco relógio, movem-se segundo os dias da semana e as horas, entram no Planeta e vão interagindo umas com as outras, massificando-se como irmãs, ou separando-se, numa verdadeira dança de partículas coloridas.
Tabela das Cores e as Horas elaborada por Vera Fernandes
(clique na figura para ampliar)

Um dos relógios utilizados divide o dia em quatro Campos: 1) Campo de Fogo, do nascer do sol até o meio dia; 2) Campo de Terra, do meio dia até o pôr do sol; 3) Campo de Água, do pôr do sol até a meia noite; 4) Campo de Ar, da meia noite até o nascer do sol do dia seguinte. Cada dia da semana corresponde a uma cor: Domingo é o Violeta, regente Lua; Segunda-Feira é o Amarelo, regente Mercúrio; Terça-Feira é o Celeste, regente Vênus; Quarta-Feira é o Dourado, regente Sol; Quinta-Feira o Vermelho, regente Marte; Sexta-Feira é o Verde, regente Júpiter; Sábado é o dia Rosa, regente Saturno. 

Algumas correspondências diferem daquelas utilizadas pela Astrologia, que segue o calendário modificado pelo clero por questões de conveniência. 

Relógio de Cores pintado em pedra São Tomé
Efemérides
Para encontrar a hora de cada Energia, que varia de acordo com os meses do ano, existem as Efemérides, de onde extraimos os dados necessários levando em conta as coordenadas geográficas. Nesse livro constam, mês a mês, os movimentos dos planetas e luminares, dispostos em graus de 0 a 29, observando-se do meridiano de Greenwich, localizado no Observatório Real, Londres-UK.


Foi definido por acordo internacional, em 1884, como o primeiro meridiano, dividindo o Globo em Oriente e Ocidente, servindo de referência para calcular distâncias em longitudes e estabelecer os fusos horários.
Na Montanha de São Thomé das Letras, marcamos o horário do nascer e do pôr do sol, diretamente, ao assistirmos a esse espetáculo, para calcular as mudanças das horas naquele ponto exato da Terra. E observamos as cores do céu, para nos certificarmos do dia da semana. Ver para crer, tônica de São Tomé que, dizem, era virginiano.

Mas, também, somos livres para repetir as palavras de um sábio pisciano: "Se vemos, não precisamos crer". E nos guiar por essa premissa.


Ou ainda, parar para pensar, com nossa própria descrença, dispondo-nos a descobrir, ou não: Será que nossos olhos veem a realidade? Serão eles que  criam a realidade que vemos?

Nos próximos posts, poderei detalhar mais como são utilizados esses instrumentos e apresentar outros.


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